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Dica de Leitura: Hoje sou Alice

  • Juliana Pellegrino
  • 12 de jul. de 2021
  • 1 min de leitura



Em 2011 comprei esse livro.

Me senti convidada pela descrição: "extraordinária jornada de uma vítima de transtorno de múltipla personalidade, que precisou lutar contra anorexia, o álcool, mas, mais do que tudo, contra 9 personalidades alternativas que emergiram após ficarem adormecidas diante de uma infância perturbadoramente cruel.”

O que eu não imaginava é que seria um dos livros mais duros que leria.

Ele me revirava o estômago desde o primeiro capítulo. As mãos ficavam geladas. A cabeça doía. Eu precisava parar.

Esse não é um livro romanceado. Esse é um livro vivo. E ele dói. Dói as dores de Alice, das suas personalidades, a minha e a de muitos de vocês.

Eu demorei anos para dar conta desse livro. Não por ele ser ruim. De forma nenhuma. Mas era necessário caminhar por essas páginas aos poucos. Para que pudesse dar a elas a importância que elas mereciam e a mim o acolhimento que precisava. E assim foi.


Porém, esse ano, tive o prazer inenarrável de ter sido relembrada dele por Angela Schillings. E o que levei anos para terminar… dessa vez o reli em 4 dias.

335 páginas de todo sentimento que pode emergir.


E fico extremamente grata por poder revisitar esse livro com tudo que já vivi após a minha primeira leitura e tudo que também revivi com Angela em nosso encontro.


Alerto que contém gatilhos: suicídio, estupro, abuso químico e alcoólico.

 
 
 

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