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Nota sobre quando nos sentimos sozinhos

  • Juliana Pellegrino
  • 3 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Recebo no consultório muitas pessoas em busca de preencher vazios.

Pessoas imersas em uma tristeza, uma "badzinha que vem do nada". Que sentem que nada na vida cotidiana de um "ser humano comum" merece receber destaque ou ser comemorado. Que se você não fizer algo que seja um grande marco para a sociedade, você não é especial. Pessoas queixando-se que seus projetos não vão "pra frente", que não encontram o emprego dos sonhos, que ganham menos do que gostariam, que não se acham belas, inteligentes ou suficientes...

"NÃO ME SINTO/SOU SUFICIENTE." Isso é quase o mantra do nosso momento social.

Nossa... São muitas as demandas que envolvem a FALTA!

Mas existe alguma receita de bolo para atingir essa plenitude e essa suficiência?

Bom, se existe, eu não sei. Mas há um ingrediente essencial para que essa receita "dê liga": GRATIDÃO.

A falta existe quando não conseguimos ser gratos. A sensação de incompletude só nos atinge se não damos espaço para perceber o que temos.

Ninguém é um eterno vazio. Mesmo que possamos nos sentir assim às vezes. Todo "mantra negativo" que ecoamos sobre nós reforça nossas crenças limitantes e nos afasta de nosso poder de prosperar. Nossa mente funciona com comandos. Não existe para ela o "real e o irreal". Se você afirma que determinada coisa é muito para você, sua mente vai se organizar de maneira a sempre comprovar que isso é o "certo", pois é este o comando que ela recebeu.

Quando exercitamos pensamentos de gratidão abrimos espaço para organizações mentais de crescimento.

Claro, não é nada fácil quando se está triste e frustrado tentar olhar para nossas crenças e ver algo bom. Mas acredite, tem! No início isso parece um treinamento forçado. É como exercício físico mesmo: os resultados aparecem quando a gente se estimula.

O pensamento grato reforça condutas comportamentais positivas e estimula boa produção neuroquímica no cérebro. Até que seja natural o olhar para si com cuidado.

Tudo que passamos é resultado direto ou indireto de nossas ações (ou falta delas). Basta estarmos conscientes do caminho que queremos/podemos seguir. Nossa mente é "um negócio" incrível, alimente ela com o que há de melhor e se permita ser suficiente pra si.

E se esse exercício mental estiver pesado demais pra ser feito sozinho, basta entrar em contato.

 
 
 

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