top of page

Eu sei ser o que desejo?

  • Juliana Pellegrino
  • 4 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

As coisas que esperamos e almejamos dependem, grande parte, da postura que adotamos.

Lembro uma vez de uma pessoa que sentia-se triste e frustrada pois não sentia-se interessante e reparada pelos outros... Quando avaliamos sua postura frente à vida vimos que ela, em uma conversa, não colocava sua opinião, quando falava seu tom era tão baixo que as pessoas quase sempre precisavam pedir para que essa pessoa repetisse o que acabara de falar.

Quando chegava a uma festa ou evento, sempre se posicionava ao fundo, com uma postura retraída. De braços cruzados e encolhida. Como os outros poderiam ver o quão maravilhosa e interessante essa pessoa era se ela mesma os privava o acesso a isso? Pequenas posturas foram sendo mudadas ao longo de sua rotina e esta pessoa se deu conta do quanto ela se sabotava em relação ao seu maior desejo. E assim pode se libertar e organizasse de modo que cada vez mais sua expansão acontecesse.

Outras pessoas reclamam que não conseguem uma companheira ou companheiro, mas cada tentativa de aproximação amorosa, reagem de maneira a afastar a pessoa, mesmo (e normalmente) sem se dar conta. Não liga pra dizer que está com saudades pois vai parecer "fraco ou fraca", fala sempre de outros relacionamentos ou sobre como outras pessoas são interessantes...mas não faz isso sobre a pessoa com quem está interessada... Entre outros comportamentos evasivos.

Porém, nossa postura não nos pode privar apenas de eventos amorosos. Trabalho, viagens, qualquer sonho também são afetados por nossas auto-sabotagens.

Aquela pessoa que sonha com uma promoção, mas sempre fala para o chefe o quanto seu amigo de trabalho é incrível e trabalha bem, pois quer mostra-se empático e bem integrado a equipe, mas nunca mostra o seu potencial (deixo claro que é muito bom ser uma pessoa que gosta de enaltecer e reconhecer as qualidades alheias, porém permita que os outros vejam a sua também, não é necessário diminuir-se para poder reconhecer quão bom alguém é). A pessoa que sonha em fazer uma grande viagem, mas sempre diz que não tem dinheiro suficiente (mesmo que tenha), mas nunca parou para se organizar e fazer as contas sobre essa realidade.

Enfim... Sabotagens estão aí, nos tentando sempre à manter nossa homeostase. Agir assim não é "errado" , nem te torna uma pessoa fraca ou incapaz. Mas segura muito a sua potência de ser realizado(a) e feliz. Fique atento. E você? No que você anda se sabotando?

 
 
 

Komentáře


Posts Recentes
Arquivo
Tags
Siga
  • Facebook
  • Instagram

© 2018 Juliana Pellegrino. All Rights reserved.

Desenvolvido por

bottom of page