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Sobre ser completo consigo mesmo

  • Juliana Pellegrino
  • 3 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

ilustração: Rafik Hariri

É muito bom quando encontramos alguém que amamos e que "nos faz completos". Seja um par romântico, um amigo ou amiga, um membro da família...

Mas cuidado com a carga que essa completude traz.

Não é o outro que te torna completo. É você que se encontra completo.

"Ah Juliana, mas só me senti assim quando conheci ela/ele!"

Sim, essa pessoa em especial pode ter ativado esse sentimento em você. Essa pessoa pode ser a propagadora de sua completude. Mas foi você quem se permitiu estar aberto/aberta para receber essa plenitude.

Quando você reconhece o bem que o outro faz para ti e o que essa pessoa te oferece de bom, não é mais -apenas- ela a responsável por isso. Percebe que quem está se completando é você? O outro é apenas o reflexo do que você é capaz de trazer e fazer de bom para ti.

Então, se um dia esse alguém se for... Não tenha medo! Essa pessoa não é um pedaço seu, embora muitas vezes possa parecer. Essa pessoa apenas te ajudou a achar em você o seu pedaço que faltava. Ela se vai. Mas o pedaço é seu. Você continua inteiro/a. E por mais que doa e, em alguns casos, sempre vá existir uma saudade, você continuará sendo inteiro/a. Não deixe que ninguém te "roube" um pedaço.

Reconheça o seu potencial de ser completo/a sozinho/a. Se você é completo/a com alguém foi porque VOCÊ soube reconhecer e escolher esse alguém para estar junto (até mesmo quando é alguém da própria familia).

Por uma vida repleta de amores saudáveis!

 
 
 

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